Grêmio e Renato Gaúcho são destaque em ranking da Séria A
O cenário do futebol brasileiro vive uma verdadeira dança das cadeiras quando o assunto é a troca de treinadores. Buscando obter melhores resultados em campo, os clubes não hesitam em alterar o comando técnico, oferecendo aos torcedores um rodízio de rostos familiares e novos no banco de reservas.
É preciso entender que o futebol não é apenas um jogo de onze contra onze em campo. Há toda uma estratégia, tática e preparação que acontece nos bastidores, sob a direção desses treinadores. Essa troca contínua de técnicos revela muito sobre a dinâmica e as exigências do futebol atual.
Grêmio foi um dos poucos clubes que não trocaram de treinador em 2023
Durante a temporada 2023, apenas 5 treinadores não deixaram o comando de suas equipes. Nessa seleta lista, encontra-se o nome de Renato Gaúcho, do Grêmio, que conquistou o título da Recopa Gaúcha, Gauchão e ficou com o vice-campeonato do Brasileirão durante a temporada. Além de Renato, os outros treinadores que completam a lista são: Abel Ferreira, do Palmeiras; Vojvoda, do Fortaleza; Fernando Diniz, do Fluminense; e Pedro Caixinha, do Bragantino.
Com exceção dos clubes citados acima, todos os outros que disputaram o Brasileirão em 2023 tiveram pelo menos 2 treinadores durante a temporada, com equipes chegando a ter até 6 treinadores durante o ano, como foi o caso do Coritiba.
O que leva à troca constante de treinadores?
A pressão por resultados imediatos é um dos principais fatores que explicam essa troca constante de treinadores. A impaciência das torcidas e a instabilidade em termos de resultados muitas vezes levam à decisão de mudar o comando do time. É um ambiente de pressão constante, no qual a segurança no cargo é quase sempre temporária.